Sunday, June 25, 2017

Mar e Areia


 


Vem cá
Eu te sinto macia sob os pés
De tão longe 
Os dias se refrescam
Corro, mergulho
No azul que sinto nos cabelos
E só meus olhos
Viam

AA

Friday, June 23, 2017

Pulveris Terrae


Pulveris Terrae
40x39x11cm

In tones of  earthy, sand and clay. Land of Dust, translates from  latin the sculpture's name, was inspired by the beginning of everything, in the cradle of civilization. In the forces of deserts and their sandstorms, in the wars and stories of achievements by the men. The shape suggests an animal's head, crowned with a horn more valuable than gold, awakens their only predator: the man. At the same time, from the tension between a formal concreteness of the straight angles and the expressive gesture of the curves  arises a poetic balance of opposites, adding their spaces in hopeful harmony. Pulveris Terrae was inspired by paradoxes, polarizations, decisive moments, solitude, in dialogues that can't be impossible. Remembering the human origin and our greatest enemy, ourselves. Suggests the flag of peace, 
before everything becomes just dust.


Catálogo:
Esalq - USP Piracicaba : http://goo.gl/HcuYWW





Catálogo:
Fundação Romi - Sta Bárbara do Oeste: https://expoceramistas.blogspot.com.br/?m=1






Tuesday, June 20, 2017

Yixing Museum


23x23x7cm

In the permanent collection of the Yixing Museum, China.



No acervo permanente do Museu de Yixing - China.




Sunday, June 18, 2017

O torno, uma espiral infinita de possibilidades.

Lili, Tati, Estela, Mari, Flávia e Patrícia.
Turma de torno, quintas das 9 às 12h, em Vinhedo.
Informações: acacia10@gmail.com


Exigente, quando se quer atingir qualidade, o torno também pode ser cruel com os que se aventuram em seu giro. Eu senti isso. 
No início nos faz de João-Bobo, jogando-nos de um lado para outro. É quase inevitável. Ele nos sacode e pergunta, "Aonde você quer ir?" E insiste..."Tem certeza?" Nos faz vacilar...

Não se aprende a tornear apenas com o racional, é o corpo que aprende, é a inteligência motora que atua e ela tem seu tempo. Um tempo de desafio, um tempo que nos leva a duvidar de tudo, de nós mesmos, que pode nos levar por atalhos falhos, truques desonestos, um tempo que provoca nosso melhor ou nosso pior. Sempre a nos perguntar, “Do que você é feito?"

A persistência teima em nos abandonar, pois conquistas sempre podem ser adiadas, deixadas de lado. Mas, como no esporte em que o corpo precisa de treino, é a mente a mais desafiada.

Você é força? Ou você é habilidade? Você é rigor? Fluxo? 

Você observa? Você persiste? Você vai desistir?"

O que você está evitando? O que você quer? Quem é você? 

Sim, parece que tudo é sobre nós e nossos desejos. E para cada resposta, o torno nos trará uma surpresa. Uma risada ou uma angustia? Um presente ou um castigo? Você decide.

No entanto, o importante é se manter ao torno, a energia que geramos nestes momentos é mais importante do que qualquer outra coisa na manutenção do que somos e o que desejamos na vida e na cerâmica. Não há tempo para nos perdermos em desculpas ou justificativas. Precisamos praticar. Precisamos fazer. E rir, rir muito de nossos desalentos!

O torno enfeitiça ao oferecer a perfeição para aqueles que estão determinados a domar os efeitos da força centrípeta. 

Sobre o que será isso?

Como um ator que sobe ao palco a cada noite e nos faz crer ser sua primeira apresentação, o ceramista conquista a habilidade de repetir várias vezes a mesma forma, sendo cada uma delas única.

É a centralização que nos levará a obter peças com paredes uniformes, a harmonia entre o que se percebe no interior da peça e o seu perfil externo, equilíbrio.

Estou falando mesmo de peças?

O interior, ou como gosto de chamar, a alma da peça; é tocada apenas durante sua feitura. Não recebe cortes ou desgastes depois de pronta, é conquistada pelas mãos e ferramentas enquanto a peça nasce.

Sim, peças nascem... E temos a oportunidade de renascer em cada uma delas, a cada desafio uma alteração subjetiva se dá.

O torno quer mesmo nossa quilha, que estejamos em uníssono com ele, numa espécie de mágica material da presença. Aí as pequenas conquistas, quase imperceptíveis, começam a se acumular e formar sentido.

A leveza e frescor do que se torneia é alcançado ainda quando a argila escorrega por entre nossas mãos; é ali, no modelar, que definimos o único do que torneamos. Depois vem o acabamento.

Ái o acabamento! Pode parecer banal, mas não. O pé da peça, quando falamos de utilitários por exemplo, confere personalidade. É um detalhe que mais parece código, uma linguagem entre pares que dialogam. Acabamento é encontro entre o que foi feito, o que precisa ser visto e o sentido. Acabamento é uma palavra muito simples para o ato de esculpir, esculpir a massa, a peça, o movimento, o tempo, os nossos desejos.

O aprendizado do torno é uma peça teatral de infinitos atos.  E como um ator que se prepara para que um personagem ganhe vida, mas em cena aqui e ali descobre algo novo sobre o mesmo. O ceramista a cada giro ganha repertório, a cada desafio apura sua expressividade e tem a chance de fazer nascer o artista ceramista. E ai... E ai o torno passa ser apenas meio, ferramenta, que continua nos encantando em sua dança dervixe.

E neste momento, ele é suporte que não se atem apenas aos quesitos técnicos.  Novamente lembra o teatro, onde existe uma peça, um mesmo texto, mas isso não impede que cada ator coloque de si o que só seu universo pessoal faz possível, que coloque algo que o autor se quer vislumbrou, que improvise, que crie.

O aprendizado do torno é um tormento entre desequilíbrios emocionais e embates do racional, entre um querer já e uma negociação com o adiamento, um aconselhamento permanente entre o “eu” que faz e o “eu” que fracassa miseravelmente, pois o “eu” é tudo que menos interessa... É preciso transpor momentos, aprender a observar, constituir camadas de entendimento, integrar novos gestos, novas perspectivas, novos eus. E só depois das fases iniciais ultrapassadas, alcançamos o centro dele e desses tantos eus em nós e algo do subjetivo se altera.

Bem lembro, faz tempo, mas continua assim...

Enquanto o ascender da massa em espiral constrói formas e materializa um novo sonho, damos mais um passo, irrompendo regras em voo de liberdade, liberdade de criação, apenas mais um ato que se multiplica...

Gratidão professoras Estela e Hideko, por me emprestarem suas mãos para a construção de minhas bases no começo de tudo, bases que vêm se ampliando lentamente. Obrigada por confiarem e acreditarem em mim quando nem mesmo eu achava que seria possível. Obrigada por cada vez que vocês, das mais diversas formas disseram: siga, coragem, você está indo bem! Continuo nesse movimento, sigo em todos esses giros, sou apenas uma aprendiz que aprendeu que é possível prosseguir. E só isso, já é bastante. Espero inspirar outros tanto quanto vocês me inspiraram!

 

Por Acácia Azevedo.


Friday, June 16, 2017

Workshop de Esculturas em Placa - em Vinhedo-SP


O Workshop de Esculturas em Placas, dias 22 e 29 de Maio, com Cibele Nakamura, aqui no atelier em Vinhedo, foi um sucesso. Além das belas esculturas produzidas pelas participantes, 
comemoramos o Dia do Ceramista! Foi uma grande alegria ter vocês todas aqui no atelier!

 


International Ceramic Art Festival, in Yixing - 2017.


 10*10*45cm

Brazilian

The Indian is the Brazilian indeed. Acculturated, he is socially invisible, an ethnic exclusion. The few, confined, can maintain their traditions. Violently removed from their roots, the Indian becomes a fantasy, not just for Carnival, but a simulacrum. Entire indigenous communities, full of cultural richness and meaning, being emptied, isolated, bottled up.


47*22*18cm

Coffee at Mangrove

Embellishing and interfering in the everyday life with handmade objects has always been the artist goal in pottery. This pause for the coffee reflects and demands the attention to this delicate and powerful marine nursery, common to China and Brazil, the Mangrove, suffering heavy human intervention. A pause for a bitter reflection.







Exhibition Open Cerimony

  





Ceramic Symposium in China


Uma grande alegria ser convidada novamente para este simpósio
com colegas de todo o mundo. 

A joy to be invited again to this wonderful symposium 
with colleagues from all over the world.






I left Brazil on May 14th and returned on the 30th. It was incredible days and a lot of work!

Yixing- China.




 
Masters...

Friendly visitors

The huge wotkshop!




Ceremony to start the wood fire!


On fire! The best shift! Dear friends!




After 3 days...


Some of my works...
 




Alguns dos meus trabalhos realizados durante o Simpósio.



Presentation of the artists talking about their work.

I miss all of you!

These were bright and happy days. We also did beautiful tours and wonderful and super lively dinners. The Chinese are great hosts. Thank you very much!