A espiral é ornato no arremate de capitéis de colunas, modilhões, mísulas e na definição estética de instrumentos como violino, viola, violoncelo, contrabaixo; guardando mistérios, colhe o fascínio do homem há séculos.
Na cerâmica, é lembrança de um gesto, evolui e se amplia até esvanecer. Consequência natural da utilização do torno como ferramenta, a espiral marca a concretude do barro, guardando segredos e sutilezas do equilíbrio, na constante das mudanças inevitáveis.
AA.
Fotos: Débora Andrade